quarta-feira

Explosão interior

  Benzam-me, atirem-me água benta e saquem-me os alfinetes de vudu do rabo, POR FAVOR! Vou queimar uns incensos, fazer umas rezas ou se calhar pôr a cabeça debaixo da almofada, o que conseguir!
  Nunca pensei que os meus limites de paciência fossem tão elásticos, a razão e a emoção sempre andaram de mãos dadas, mas de vez em quando devem dar coices uma à outra, e depois eu que me entenda com o mundo à minha volta, e com o mundo cá dentro... se bem que estou desconfiada que não é um mundo que eu tenho cá dentro, é um universo que vai sendo explorado (não é o mesmo que descoberto) a cada necessidade, a cada pontapé, a cada sorriso... pena é esta merda não ter buracos negros para fazer desaparecer certas coisas, ou esquecê-las, ou ter um sitio para onde as despejar sem retorno (também não sei se é assim que funciona). 
  Não, ninguém morreu nem lá perto, são mágoas que se apoderam e que num cocktail de mau feitio dos intervenientes salta tudo do shaker, e tudo à volta fica "tocado". Depois são pequenas tempestades em copos de água que se sentem como o Apocalipse, ainda eu dizia que de vez em quando se dava uma guerra para estes lados... qual quê!
  E para quem ainda continua a ler este devaneios todos que para aqui cuspo, para não chorar, para não gritar, para me conter... porque é o melhor a fazer (e não o faço muito bem), e se pergunte o porquê deste post ser tão vago, é porque nem eu consigo ser analítica e objectiva neste momento.
  Façam de escrevi isto num cubo de gelo, e deixem derreter... vou fazer o mesmo.



1 comentário:

  1. Cuspo?...Nada disso, desabafos da alma, que por vezes não conseguimos exprimir. Mas de continuar a escrever. Abraço.

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Deixem o rato de lado e escrevam-me, ok!?