domingo

A tale that wasn't right

Não me arrepender deste post, vou desabafar com o portátil sem medo de represálias, sem tabus, sem politiquices nem "merdinhas" supostamente correctas que esperam ser "audíveis" aos ouvidos mais sensíveis... e só quem me conhecer, verdadeiramente, me conseguirá entender as palavras que não dedico a ninguém...
Reconheci em mim uma qualidade há muito esquecida, reconforta-me a ideia de ser fiel a mim mesma, ao que penso, a quem sou, reconhecer quem fui e que continuo a ser, com mais garra sem despromoção da inteligência e sensatez.
E não... não me estou a referir concretamente a um tema, mas a um conjunto de situações e atitudes que me levaram a "enrijar", afinal assim tem sido desde que me lembro de ser gente! 
Sou quem sou e agora, mais que nunca me conheço... melhor do que ninguém (ao contrário do que um dia admiti), nunca fui de mudar mentalidades, nunca o tentei, mas também não me deixo moldar... adapto-me por opção... ou não!
Há que saber "levar-me" e "levar comigo"... é assim! Já levei muito pontapé, muita chapada, mas orgulho-me de ter sempre ripostado, mas cedo ou mais tarde e de ter sabido dar a outra face sempre que reconheço os meus erros... 
Sem me olhar no espelho, vejo-me mais madura, não pelas características da pele, do cabelo ou dos olhos, é por dentro... tenho um fogo por dentro que mesmo quando parece extinto não deixa de me aquecer, este fogo outrora incontrolável é hoje regido pelo auto-controle que consegui, também ele fruto da idade e das vivências. 
A noite passada iniciei uma introspecção muito minuciosa, quem e o que fez de mim o quê, como, quando, porquê e se... um turbilhão de imagens passaram pelos meus olhos e acabei por adormecer a pensar nelas... a revivê-las ao limiar da realidade, assim o tempo o permitisse! Ontem ouvi esta destes aqui (capa do álbum abaixo), e lembrei-me da ocasião em que a ouvi pela 1ª vez... a época que atravessava era muito parecida a vários níveis, o cansaço físico, emocional, as dúvidas, as certezas, o (des)conforto e o encontro comigo em mim.  A satisfação, o respeito e os antónimos destes, forcei-me a vive-los ou  convidei-me... 
Não espero fazer-me entender... sim é egoísmo, mas mereço-o... mais do que o direito a tê-lo!
Há coisas que me revolvem as entranhas, que me criam conflitos... pessoalmente albergo uma briga épica!

1 comentário:

Deixem o rato de lado e escrevam-me, ok!?